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1.
J. bras. nefrol ; 45(3): 294-301, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521089

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Pregnancy-related complications may impact women's reproductive cycle and health through their lives. The objective of this study was to evaluate the sociodemographic, clinical, and obstetric history of women undergoing hemodialysis. Methods: We performed a cross-sectional study in a specialized health facility with four hemodialysis units. Sociodemographic characteristics, clinical and personal history, obstetric and perinatal results of women with pregnancies before hemodialysis were evaluated. Prevalence, bivariate, and logistic regression analyses were performed. Results: We included 208 (87.76%) women. Hypertension was the main cause of chronic kidney disease (CKD) (128 women). Rates of adverse perinatal outcomes, including prematurity, low birth weight, miscarriage, fetal death, and neonatal death, were 19.3%, 14.5%, 25.5%, 12.1%, and 5.3%, respectively. Hypertensive syndromes during pregnancy occurred in 37.0% of women, with 12.5% reporting preeclampsia and 1.4% reporting eclampsia. Up to 1 year after birth, 45.2% of women reported hypertension. Hemodialysis due to hypertension was associated with a history of hypertension during pregnancy (OR 2.33, CI 1.27 - 4.24), gestational hypertension (2.41, CI 3.30 - 4.45), and hypertension up to one year after birth (OR 1.98, CI 1.11 - 3.51). Logistic regression showed that gestational hypertension was independently associated with CKD due to hypertension (aOR 2.76, CI 1.45 - 5.24). Conclusion: Women undergoing hemodialysis due to hypertension were more likely to have gestational hypertension or hypertension up to one year after birth. To delay end-stage renal disease, it is necessary to identify women at risk of kidney failure according to their reproductive history.


RESUMO Introdução: Complicações relacionadas à gestação podem afetar o ciclo reprodutivo e a saúde das mulheres ao longo de suas vidas. Este estudo visou avaliar histórico sociodemográfico, clínico e obstétrico de mulheres em hemodiálise. Métodos: Realizamos estudo transversal em unidade de saúde especializada com quatro unidades de hemodiálise. Avaliou-se características sociodemográficas, histórico clínico e pessoal, resultados obstétricos e perinatais de mulheres com gestações anteriores à hemodiálise. Foram realizadas análises de prevalência, bivariadas e regressão logística. Resultados: Incluímos 208 (87,76%) mulheres. Hipertensão foi a principal causa de doença renal crônica (DRC) (128 mulheres). Taxas de desfechos perinatais adversos, incluindo prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo, óbito fetal e neonatal, foram de 19,3%, 14,5%, 25,5%, 12,1% e 5,3%, respectivamente. Síndromes hipertensivas durante a gestação ocorreram em 37,0% das mulheres, com 12,5% relatando pré-eclâmpsia e 1,4% relatando eclampsia. Até 1 ano após o parto, 45,2% das mulheres relataram hipertensão. Hemodiálise devido à hipertensão foi associada ao histórico de hipertensão na gestação (OR 2,33; IC 1,27 - 4,24), hipertensão gestacional (2,41; IC 3,30 - 4,45), e hipertensão até um ano após o parto (OR 1,98; IC 1,11 - 3,51). A regressão logística mostrou que hipertensão gestacional foi independentemente associada à DRC devido à hipertensão (ORa 2,76; IC 1,45 - 5,24). Conclusão: Mulheres submetidas à hemodiálise por hipertensão foram mais propensas a apresentar hipertensão gestacional ou hipertensão até um ano após o parto. Para retardar a doença renal em estágio terminal, deve-se identificar mulheres em risco de insuficiência renal de acordo com sua história reprodutiva.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-13, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1365960

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Describe and estimate the rate of recurrent preterm birth in Brazil according to the type of delivery, weighted by associated factors. METHODS We obtained data from the national hospital-based study "Birth in Brazil", conducted in 2011 and 2012, from interviews with 23,894 women. Initially, we used the chi-square test to verify the differences between newborns according to previous prematurity and type of recurrent prematurity. Sequentially, we applied the propensity score method to balance the groups according to the following covariates: maternal age, socio-economic status, smoking during pregnancy, parity, previous cesarean section, previous stillbirth or neonatal death, chronic hypertension and chronic diabetes. Finally, we performed multiple logistic regression to estimate the recorrence. RESULTS We analyzed 6,701 newborns. The rate of recurrence was 42.0%, considering all women with previous prematurity. Among the recurrent premature births, 62.2% were spontaneous and 37.8% were provider-initiated. After weighting by propensity score, we found that women with prematurity have 3.89 times the chance of having spontaneous recurrent preterm birth (ORaj = 3.89; 95%CI 3.01-5.03) and 3.47 times the chance of having provider-initiated recurrent preterm birth (ORaj = 3.47; 95%CI 2.59-4.66), compared to women who had full-term newborns. CONCLUSIONS Previous prematurity showed to be a strong predictor for its recurrence. Thus, expanding and improving the monitoring and management of pregnant women who had occurrence of prematurity strongly influence the reduction of rates and, consequently, the reduction of infant morbidity and mortality risks in the country.


RESUMO OBJETIVO Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar "Nascer no Brasil", realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção-obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01-5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59-4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Paridade , Brasil/epidemiologia , Cesárea , Parto
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 540-546, Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137871

RESUMO

Abstract Objective The aim of the present study was to compare the obstetric history and both two- and tri-dimensional ultrasound parameters according to different cervical lengths. Methods The present cross-sectional study analyzed 248 midtrimester pregnant women according to cervical length and compared the data with the obstetric history and 2D/3D ultrasound parameters. Patients were divided into 3 groups according to cervical length: The Short Cervix group for cervical lengths ≥ 15mm and< 25mm(n= 68), the Very Short Cervix group for cervical lengths< 15mm (n = 18) and the Control group, composed of 162 pregnant women with uterine cervical lengths ≥ 25mm. Results When analyzing the obstetric history of only non-nulliparous patients, a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth was reported (p = 0.021). Cervical length and volume were positively correlated (Pearson coefficient = 0.587, p < 0.0001). The flow index (FI) parameter of cervical vascularization was significantly different between the Control and Very Short Cervix groups. However, after linear regression, in the presence of volume information, we found no association between the groups and FI. Uterine artery Doppler was also not related to cervical shortening. Conclusion The present study showed a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth. None of the vascularization indexes correlate with cervical length as an independent parameter. Uterine artery Doppler findings do not correlate with cervical length.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi comparar a história obstétrica e os parâmetros bi- e tridimensionais ultrassonográficos de acordo com os diferentes comprimentos cervicais. Métodos O presente estudo transversal analisou 248 gestantes no segundo trimestre de acordo com o comprimento cervical e comparou os dados com a história obstétrica e os parâmetros ultrassonográficos 2D/3D. As pacientes foram divididas em 3 grupos de acordo com o comprimento do colo uterino: grupo Colo Curto para comprimentos cervicais ≥ 15mm e < 25mm (n = 68), grupo Colo Muito Curto para comprimentos cervicais < 15mm (n = 18) e grupo Controle, composto por 162 gestantes com comprimento cervical uterino ≥ 25 mm. Resultados Ao analisar a história obstétrica apenas de pacientes não nulíparas, foi relatadauma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior (p = 0,021). Comprimento e volume do colo uterino foram correlacionados positivamente (coeficiente de Pearson = 0,587, p < 0,0001). O parâmetro índice de fluxo (IF) da vascularização cervical foi significativamente diferente entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Entretanto, após regressão linear, na presença de informações de volume, não encontramos associação entre os grupos e o parâmetro IF. Também não foi encontrada relação entre o Doppler da artéria uterina e o encurtamento cervical. Conclusão O presente estudo mostrou uma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior. Nenhum dos índices de vascularização se correlaciona com o comprimento cervical como parâmetro independente, assim como o Doppler da artéria uterina também não está relacionado ao comprimento do colo uterino.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Paridade/fisiologia , Segundo Trimestre da Gravidez/fisiologia , Ultrassonografia Doppler , Imageamento Tridimensional , Medida do Comprimento Cervical/estatística & dados numéricos , Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Estudos Transversais
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 88, jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043327

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine the distribution of sociodemographic, reproductive, clinical and lifestyle habits in the cohort of women diagnosed with cervical cancer, assisted at Inca between 2012 and 2014, according to the histological type. METHODS Retrospective observational study of a hospital cohort of 1,004 women diagnosed with cervical cancer. Data were obtained from the Inca hospital cancer registry, physical and electronic records. RESULTS The most frequent histological type was squamous cell carcinoma (83.9%). Approximately 70% of the women aged more than 40 years. The study includes non-white women (67.4%), with less than 8 years of education (51.9%), with onset of sexual activity up to 16 years of age (40.7%), who were pregnant before (95.5%), with more than one pregnancy (82.9%), and more than two children (52.7%); 45.8% of the women were smokers or former smokers. Cervical adenocarcinoma was positively associated with earlier staging (IA-IIA) (OR = 1.79; 95%CI 1.03-3.13), as well as women with ≥ 12 years of education (OR = 6.30; 95%CI 1.97-20,13), who had no children (OR = 3.81; 95%CI 1.20 - 12,08) or who had up to two children (OR = 1.74; 95%CI 1.05 - 2,87). CONCLUSIONS The difference between histological types is highlighted, suggesting that women with cervical adenocarcinoma may represent a distinct clinical entity of cervical neoplasia, which may require different approaches from those used in squamous cell carcinoma.


RESUMO OBJETIVO Determinar a distribuição das características sociodemográficas, reprodutivas, clínicas e de hábitos de vida na coorte de mulheres diagnosticadas com câncer cervical, atendidas no Inca entre 2012 e 2014, segundo o tipo histológico. MÉTODOS Estudo observacional retrospectivo de uma coorte hospitalar de 1.004 mulheres diagnosticadas com câncer cervical. Os dados foram obtidos pelo Registro Hospitalar de Câncer do Inca, prontuários físicos e eletrônicos. RESULTADOS O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma de células escamosas (83,9%). Aproximadamente 70% das mulheres foram diagnosticadas com mais de 40 anos de idade. Houve a predominância de mulheres não brancas (67,4%), com menos de 8 anos de escolaridade (51,9%), com início da atividade sexual até 16 anos de idade (40,7%), que já engravidaram alguma vez na vida (95,5%), com mais de uma gestação (82,9%) e mais de dois filhos (52,7%); 45,8% das mulheres eram tabagistas ou ex-tabagistas. O adenocarcinoma cervical esteve positivamente associado ao estadiamento mais precoce (IA-IIA) (OR = 1,79; IC95% 1,03-3,13), assim como a mulheres com ≥ 12 anos de estudo (OR = 6,30; IC95% 1,97-20,13), que não tiveram filhos (OR = 3,81; IC95% 1,20-12,08) ou que tiveram até dois filhos (OR = 1,74; IC95% 1,05-2,87). CONCLUSÕES Destaca-se a diferença entre os tipos histológicos, sugerindo que as mulheres com adenocarcinoma cervical possam representar uma entidade clínica distinta de neoplasia cervical, podendo demandar abordagens diferentes das utilizadas no carcinoma de células escamosas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Carcinoma de Células Escamosas/epidemiologia , Adenocarcinoma/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero/epidemiologia , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Adenocarcinoma/patologia , Neoplasias do Colo do Útero/patologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Distribuição por Idade , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade , Estadiamento de Neoplasias
5.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-973260

RESUMO

OBJETIVO: descrever e comparar os aspectos sociodemográficos, a história sexual e reprodutiva e o conhecimento contraceptivo de puérperas adolescentes e adultas que tiveram seus partos numa maternidade de referência para a macrorregião de saúde. MÉTODOS: foi realizada entrevista individual com um instrumento semi estruturado contendo questões relativas aos aspectos estudados. RESULTADOS: a média de idade das puérperas foi de 26,74 anos. Dentre os métodos contraceptivos, a pílula foi apontada como mais conhecido. Houve associação estatisticamente significante entre o período fértil e a idade da puérpera e a renda. A mediana de idade em que as puérperas tiveram sua primeira relação sexual foi de 17 anos. A associação idade da puérpera e idade da primeira relação sexual (p<0,001) identificou início mais cedo da atividade sexual entre as adolescentes. CONCLUSÃO: as puérperas, em geral, possuem conhecimento inadequado do período fértil, além do conhecimento limitado acercados métodos contraceptivos. Há necessidade de maior atenção à assistência e ao planejamento familiar.


OBJECTIVE: to describe and to compare the sociodemographic aspects, the sexual and reproductive history and contraceptiveknowledge of postpartum teenagers and adults who had their births in a reference maternity for the health macro-region.METHODS: we used individual interview with a semi-structured instrument containing questions related to the previously studiedaspects. RESULTS: the average of the mothers’ age was 26.74 years old. Among the methods of contraception, the pill was the mostknown by the mothers. There was a statistically significant association between the fertile phase, the age of puerperal woman andincome. The median age at which the mothers had their first sexual intercourse was 17 years old. The association of postpartumage and her first sexual intercourse age (p <0.001) identified earlier onset of sexual activity among adolescents. CONCLUSION: ingeneral, they have inadequate knowledge of the fertile period, in addition to limited knowledge about contraceptive methods.There is a need for greater attention to family planning and care.


OBJETIVO: describir y comparar los aspectos socio-demográficos, la historia sexual y reproductiva y el conocimiento anticonceptivode las madres adolescentes y adultos que tenían sus entregas en una maternidad de referencia en la macro-región de salud. MÉTODOS: fueron realizadas entrevistas individuales con instrumentos semi-estructurados con las cuestiones relativas a losaspectos estudiados. RESULTADOS: La edad media de las madres fue de 26,74 años. Entre los métodos anticonceptivos, la píldora hasido nombrado el más conocido. Se observó una asociación estadísticamente significativa entre el período fértil y la edad puerperaly los ingresos. La edad media a la que las madres tuvieron su primera relación sexual fue a los 17 años. La asociación edadpuerperal y la edad de la primera relación sexual (p <0,001) identificó inicio más temprano de la actividad sexual entre losadolescentes. CONCLUSIÓN: las madres, generalmente, tienen un conocimiento inadecuado del período fértil, además de unconocimiento limitado acerca de los métodos anticonceptivos. Existe la necesidad de una mayor atención a la ayuda y a laplanificación familiar.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adolescente , Adulto Jovem , Adulto , Anticoncepção , Planejamento Familiar , Gravidez , História Reprodutiva , Comportamento Sexual
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 653-660, Fev. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-890272

RESUMO

Resumo Apresentamos os resultados da Pesquisa Nacional de Aborto de 2016 (PNA 2016) e os comparamos aos da PNA 2010 quanto ao perfil das mulheres e a magnitude do aborto. A pesquisa se baseou em um levantamento domiciliar que combina técnica de urna e entrevistas face-a-face com mulheres de 18 a 39 anos, com amostra representativa do Brasil urbano. Os resultados indicam que o aborto é um fenômeno frequente e persistente entre as mulheres de todas as classes sociais, grupos raciais, níveis educacionais e religiões: em 2016, quase 1 em cada 5 mulheres, aos 40 anos já realizou, pelo menos, um aborto. Em 2015, foram, aproximadamente, 416 mil mulheres. Há, no entanto, heterogeneidade dentro dos grupos sociais, com maior frequência do aborto entre mulheres de menor escolaridade, pretas, pardas e indígenas, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como já mostrado pela PNA 2010, metade das mulheres utilizou medicamentos para abortar, e quase a metade das mulheres precisou ficar internada para finalizar o aborto.


Abstract We present the results of the Brazilian National Abortion Survey of 2016 (2016 PNA) and compare them to those obtained in the 2010 PNA as per the profile of women and the magnitude of abortion. The PNA is based on a random sample that combines ballot-box questionnaires with face-to-face interviews with women ages 18 to 39 in urban areas of Brazil. The results show that abortion is a common and persistent occurrence among women of all social classes, racial groups, educational levels, and religions: in 2016, almost 1 in every 5 women had undergone at least one abortion by the age of 40. In 2015, approximately 416,000 women had an abortion. There is, however, heterogeneity among the social groups, with abortions being more frequent among women of lower educational levels, women who are Black, Brown and Indigenous, and women living in the North, Northeastern and Mid-western regions of the country. In line with the 2010 PNA, half of all women took medicine to abort and almost half of them were hospitalized to complete the abortion.

7.
Estud. psicol. (Natal) ; 16(1): 49-55, jan.-abr. 2011. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-51289

RESUMO

A partir da Teoria do Investimento Parental prevê-se diminuição no investimento com a diminuição da relação benefício/custos. Investigou-se a variação no investimento materno em função de variáveis socioambientais que podem apresentar impacto na relação benefício/custo do investimento materno. Os fatores investigados apresentaram, de forma geral, efeito sobre o investimento materno no sentido esperado de acordo com a teoria: quanto maiores os custos representados pela ausência de coabitação com pai, pouca disponibilidade de renda e início precoce da vida reprodutiva, menor o investimento materno. Conclui-se que os fatores socioambientais podem promover ou inibir o investimento materno indicando a importância de políticas públicas no sentido da promoção da estabilidade destes fatores.(AU)


The Theory of Parental Investment predicts a decrement in parental investment as the benefit/cost ratio decreases. Differences in maternal investment were investigated in relation to socio-environmental variables that may have an impact on the benefit/cost ratio. The factors investigated showed, in general, effects on maternal investment in the expected direction according to the theory: as costs increased, represented by the absence of cohabitation with the father, diminished income and early reproductive age, lower levels of investment were observed. It is concluded that socio-environmental factors may promote or inhibit maternal investment, indicating the importance of public policies in promoting the stability of these variables.(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Cuidadores , Comportamento Materno , Relações Mãe-Filho , Psicologia Experimental , Desenvolvimento Infantil
8.
Estud. psicol. (Natal) ; 16(1): 49-55, jan.-abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-594453

RESUMO

A partir da Teoria do Investimento Parental prevê-se diminuição no investimento com a diminuição da relação benefício/custos. Investigou-se a variação no investimento materno em função de variáveis socioambientais que podem apresentar impacto na relação benefício/custo do investimento materno. Os fatores investigados apresentaram, de forma geral, efeito sobre o investimento materno no sentido esperado de acordo com a teoria: quanto maiores os custos representados pela ausência de coabitação com pai, pouca disponibilidade de renda e início precoce da vida reprodutiva, menor o investimento materno. Conclui-se que os fatores socioambientais podem promover ou inibir o investimento materno indicando a importância de políticas públicas no sentido da promoção da estabilidade destes fatores.


The Theory of Parental Investment predicts a decrement in parental investment as the benefit/cost ratio decreases. Differences in maternal investment were investigated in relation to socio-environmental variables that may have an impact on the benefit/cost ratio. The factors investigated showed, in general, effects on maternal investment in the expected direction according to the theory: as costs increased, represented by the absence of cohabitation with the father, diminished income and early reproductive age, lower levels of investment were observed. It is concluded that socio-environmental factors may promote or inhibit maternal investment, indicating the importance of public policies in promoting the stability of these variables.


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Cuidadores , Comportamento Materno , Relações Mãe-Filho , Psicologia Experimental , Desenvolvimento Infantil
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.1): 959-966, jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-555625

RESUMO

O artigo apresenta os primeiros resultados da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), um levantamento por amostragem aleatória de domicílios, realizado em 2010, cuja cobertura abrangeu as mulheres com idades entre 18 e 39 anos em todo o Brasil urbano. A PNA combinou duas técnicas de sondagem: a técnica de urna e questionários preenchidos por entrevistadoras. Seus resultados indicam que, ao final da vida reprodutiva, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto, ocorrendo os abortos em geral nas idades que compõem o centro do período reprodutivo das mulheres, isto é, entre 18 e 29 anos. Não se observou diferenciação relevante na prática em função de crença religiosa, mas o aborto se mostrou mais comum entre mulheres de menor escolaridade. O uso de medicamentos para a indução do último aborto ocorreu em metade dos casos e a internação pós-aborto foi observada em cerca de metade dos abortos. Tais resultados levam a concluir que o aborto deve ser prioridade na agenda de saúde pública nacional.


This study presents the first results of the National Abortion Survey (PNA, Pesquisa Nacional de Aborto), a household random sample survey fielded in 2010 covering urban women in Brazil aged 18 to 39 years. The PNA combined two techniques, interviewer-administered questionnaires and self-administered ballot box questionnaires. The results of PNA show that at the end of their reproductive health one in five women has performed an abortion, with abortions being more frequent in the main reproductive ages, that is, from 18 to 29 years old. No relevant differentiation was observed in the practice of abortion among religious groups, but abortion was found to be more common among people with lower education. The use of medical drugs to induce abortion occurred in half of the abortions, and post-abortion hospitalization was observed among approximately half of the women who aborted. Such results lead to conclude that abortion is a priority in the Brazilian public health agenda.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , População Urbana , Adulto Jovem
10.
São Paulo; s.n; 2010. [76] p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-575175

RESUMO

No Brasil a obesidade é um importante problema de saúde pública com prevalência mais elevada em mulheres do que em homens. A gestação e o período pós­ parto são momentos críticos devido à ocorrência de ganho ponderal excessivo na gravidez e retenção de peso pós-parto. Objetivos - Estudar a influência da paridade sobre o IMC em mulheres brasileiras com idade entre 20 e 49 anos .Investigar o possível efeito de modificação do poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS sobre a associação entre paridade e IMC. Métodos - Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 2006, inquérito que utilizou amostragem complexa representativa de todo o território brasileiro. A associação entre o fator de estudo (paridade: O, I ,2, 3 e + ) e o desfecho (IMC) foi testada mediante análise de regressão linear. O efeito ajustado do fator de estudo sobre o IMC foi avaliado em modelo múltiplo contendo como variáveis de controle: idade, classes de poder aquisitivo ABEP (A+Bl, B2+C+D e E), e escolaridade (menos de 8 e mais de 8 anos de estudo completo). Para testar as interações de interesse foram realizados modelos múltiplos, em separado,incluindo três variáveis que combinam paridade dicotômica (nulíparas e demais) com poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS.Foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados - Das 13.087 mulheres investigadas foram excluídas do estudo 14,4 por cento (gestantes, mulheres com filhos menores de 6 meses e aquelas com dados incompletos para peso e altura). A análise foi conduzida em uma amostra de I 1.96 I mulheres, levando-se em consideração a estrutura complexa da amostra. A média de IMC para o conjunto das mulheres brasileiras foi de 25,6 Kg-m2 (IC95 por cento: 25,4 - 25,8). O IMC médio foi maior entre as pertencentes à classe de poder aquisitivo intermediária (B2,C,D) e baixa (E). Observou-se elevação do IMC com o aumento do número de filhos e idade. Na análise ajustada, confirmou-se...


In Brazil, obesity is a public health problem and its prevalence is higher among women. Pregnancy and the postpartum period are critical moments for the occurrence of excessive weight gain and weight retention. Objectives - To study the influence of parity on BMI in Brazilian women aged between 20 and 49 years. To investigate the possible modifying effect of the purchasing power, schooling and the use of public health system in the relation between parity and BMI. Methods - We used data from the National Demographic and Health Survey 2006, a survey with a complex sample, nationally representative of the Brazilian territory. The association between the study factor (parity: 0,1,2, and 3 +) and the outcome (BMI) was tested by linear regression analysis. The effect of parity on BMI was evaluated by a multivariate model adjusted by control variables: age, score ABEP (A + B1, B2 + C + D and E) and education (<8 and 8 years of study). To test the interactions, multivariate models were performed in separate with three different variables combining parity (nulliparous and others) with purchasing power, education and use of the public health system. The level of significance adopted was p < 0,05. Results - From the 13.087 women screened, 14,4% were excluded (pregnant women, women with children under 6 months and those with incomplete data for height and weight). The analysis was conducted on a sample of 11.961 women, adjusted by the complex structure. The mean BMI of the Brazilian women was 25,6 kg/m2 (95% CI: 25,4 to 25,8). It was higher among women in the middle class purchasing power (B2, C, D) and in the lower class (E). The BMI was elevated with the increase...


Assuntos
Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Antropometria , Composição Corporal , Paridade , Mulheres , Dados Estatísticos
11.
São Paulo med. j ; 127(4): 185-189, July 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-533440

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous adverse pregnancy outcomes (recurrent spontaneous abortion, fetal death, preterm birth or early neonatal death) can affect the quality of life of pregnant women. The objective of this study was to compare the quality of life and the prevalence of symptoms of anxiety and depression among pregnant women with and without these antecedents. DESIGN AND SETTING: An analytical cross-sectional study was performed in four settings (two high-risk and two low-risk prenatal clinics) in the city of Campinas, São Paulo, Brazil. METHODS: A total of 240 women were interviewed by a single investigator between the 18th and 24th weeks of gestation: 120 women with prior adverse pregnancy outcomes (group 1) and 120 women with no such history (group 2), matched according to their numbers of living children. Sociodemographic variables were collected and two questionnaires were used: the Short Form-36 quality-of-life questionnaire and the Depression and Anxiety Scale. RESULTS: The women in group 1 had lower scores in all the items on the quality-of-life questionnaire. Depression and anxiety were more frequent in group 1 (P < 0.0001). An inverse correlation was found between the Short Form-36 domains and anxiety and depression. CONCLUSIONS: Women with histories of recurrent spontaneous abortion, fetal death, preterm birth or early neonatal death seem to have poorer quality of life and more symptoms of anxiety and depression during their subsequent pregnancy, compared with those without such antecedents.


CONTEXTO E OBJETIVO: O antecedente de resultados gestacionais adversos (aborto espontâneo recorrente, óbito fetal, prematuridade ou óbito neonatal precoce) pode afetar a qualidade de vida das gestantes. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade de vida e a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em gestantes com e sem estes antecedentes. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Um estudo transversal analítico foi realizado em quatro locais (duas clínicas de pré-natal de alto risco e duas de pré-natal de baixo risco), na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Duzentas e quarenta mulheres foram entrevistadas por um único investigador entre 18 e 24 semanas de gestação: 120 tinham antecedentes gestacionais adversos (grupo 1) e 120 não tinham tal história (grupo 2), pareadas por número de filhos vivos. Variáveis sócio-demográficas foram coletadas e dois questionários foram usados: o de qualidade de vida (Questionário Short Form-36) e a Escala de Depressão e Ansiedade. RESULTADOS: As mulheres do grupo 1 obtiveram escores mais baixos em todos os itens do questionário de qualidade de vida. Depressão e ansiedade foram mais frequentes no grupo 1 (P < 0,0001). Foi encontrada uma correlação inversa entre os domínios do Short Form-36 e ansiedade e depressão. CONCLUSÕES: Mulheres com antecedente de aborto espontâneo recorrente, óbito fetal, prematuridade ou óbito neonatal precoce parecem ter pior qualidade de vida e mais sintomas de ansiedade e depressão durante a gestação subsequente quando comparadas com mulheres sem esses antecedentes.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Acontecimentos que Mudam a Vida , Resultado da Gravidez/psicologia , Qualidade de Vida , Aborto Espontâneo/psicologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Morte Fetal , Nascimento Prematuro/psicologia , Fatores Socioeconômicos
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